OPN RECIFE PARTICIPA DE SEMINÁRIO PROMOVIDO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO

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Evento teve como tema “Adolescentes em Acolhimento Institucional: desafios e potencialidades”

por: Pablo Braz

A OPN Recife participou, no dia 10/03, do seminário “Adolescentes em Acolhimento Institucional: desafios e potencialidades”, promovido pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). O evento, que aconteceu no Centro Universitário Tabosa de Almeida (Asces-Unita), em Caruaru (PE), teve como objetivo aprofundar conhecimentos sobre a atuação do Ministério Público no âmbito do acolhimento institucional, com foco na proteção de adolescentes.

O seminário reuniu membros, servidores, assessores e estagiários universitários do MPPE, Juízes de Direito do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e Rede de Proteção, composta por assistentes sociais, psicólogos, pedagogos, equipes das casas de acolhimento e Conselho Tutelar. O encontro foi aberto por Aline Arroxelas, Promotora de Justiça e coordenadora do CAO Infância e Juventude/MPPE, e por Frederico José Santos, Promotor de Justiça e Diretor da Escola Superior do MPPE.

Quem representou a OPN Recife no evento foi Janusy Mara de Alencar, Coordenadora Geral da instituição em Pernambuco. Mestre em Psicologia Clínica pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), a psicóloga ministrou a palestra “Acolhimento institucional: a experiência com crianças e adolescentes com vivência de rua”, que apresentou o trabalho desenvolvido pela OPN PE nos últimos vinte anos, por meio do fluxo de atendimento nos seus cinco eixos de atuação: Rua, Acolhimento, Família, Formação Profissional e Advocacy.
De acordo com a coordenadora, a participação da OPN nesse evento é de grande importância, pois dá visibilidade a um público que precisa da atenção dos atores sociais, pois estão em condição de extrema vulnerabilidade, e necessitam de políticas públicas que atendam às suas especificidades.

Janusy destaca ainda que todo o Sistema de Garantia de Direitos é corresponsável por construir uma rede de reflexão e, principalmente, de ação, no intuito de proteger o público infantojuvenil, que faz da rua sua morada. “Nesse sentido, o papel do Ministério Público é fundamental para fiscalizar a execução das ações voltadas para as crianças e adolescentes vítimas da desigualdade social, a qual demarca a organização da sociedade brasileira”, ressalta a psicóloga.

Tags :
etica,juventude,social

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